terça-feira, 14 de maio de 2013

"Bolsa Crack"


SP: Tratamento a viciados com a 'bolsa-crack' deve começar em 60 dias


O Cartão Recomeço é uma parceria entre o governo paulista e clínicas especializadas no tratamento de dependentes químicos. O alvo do projeto são os viciados que já passaram por um período de internação de até 30 dias e que precisam dar prosseguimento ao tratamento para se livrar da droga. A expectativa é reduzir o índice de reincidência desses usuários.

Os primeiros atendimentos em clínicas pelo Cartão Recomeço, projeto anunciado nesta quinta-feira pelo governo de São Paulo, deverão ocorrer em 60 dias, afirmou o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia. O programa, apelidado de "bolsa-crack", dará R$ 1.350 a usuários de droga que desejam se tratar do vício em clínicas para dependentes químicos. 

"É uma iniciativa inovadora e, tecnicamente, muito consistente. Primeiro a pessoa estabiliza e depois ela precisa de alguns meses para recuperar a dignidade, readquirir alguns valores", explicou o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador do programa e professor titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Laranjeira destaca que essa é uma etapa complementar ao período clínico. "O tratamento da dependência química, especialmente do crack, não se resume a um ou dois meses de internação. Você vai precisar de uma série de medidas. Um suporte para a pessoa recuperar o trabalho, a vida social. Esse é um processo mais complexo e tem que ser feito", disse o médico.

Inicialmente, 3 mil dependentes químicos serão atendidos pelo programa. O cartão, que dá direito ao valor estipulado, servirá para custear as despesas de recuperação dos dependentes químicos que buscarem ajuda voluntariamente.

O valor é repassado diretamente do governo às entidades de tratamento. O dependente ou sua família não recebem valor algum em dinheiro. O repasse é feito através do Cartão Recomeço, onde os dados de cada paciente fica registrado. 

Até o momento, somente unidades de 11 cidades do interior poderão se habilitar para o atendimento nesta etapa inicial do programa: Diadema, Sorocaba, Campinas, Bauru, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, São José dos Campos, Osasco, Santos e Mogi das Cruzes. O governo espera que o número de municípios aumente com o tempo, de acordo com a ampliação do projeto.


Fonte: TERRA

domingo, 5 de maio de 2013

FELICIANO COLOCA NA PAUTA"CURA GAY" E CRIMINALIZAÇÃO DA HETEROFOBIA AO INVÉS DA HOMOFOBIA


De acordo com reportagem do Correio Braziliense, uma das propostas permite que psicólogos tentem curar homossexuais. Outra penaliza a discriminação contra heterossexuais. A terceira, que torna crime a homofobia, tentará ser derrubada pelos integrantes do colegiado. A investida de Feliciano acontece após as manifestações contra ele perderem força no país e minguar de vez. 

Entre as propostas consideradas preconceituosas, responsáveis até pela disseminação do ódio contra segmentos da sociedade brasileira, o primeiro projeto suspende a validade de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) de 1999, que impede que psicólogos tratem homossexuais no intuito de curá-los de uma possível “desordem psíquica”. O texto controverso, de autoria do presidente da bancada evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), tramita desde 2011 na Casa. Chegou a passar pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), mas, antes de ter o parecer aprovado, foi para a CDHM, a pedido de parlamentares contrários. Com a nova composição do colegiado, porém, a matéria caiu nas mãos do pastor Anderson Ferreira (PR-PE), que emitiu parecer favorável.

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