
“Na prática a aprovação do projeto abrirria
espaço para a chamada "cura gay" na psicologia. Movimentos populares
eo CFP agiram contra essa indevida intromissão do legislativo, que, para o
presidente do SinPsi, Rogério Giannini, nada mais é do que grave retrocesso e
incorporação de discurso pseudocientífico para justificar preconceito e
discriminação contra pessoas com orientação sexual não hetero”.
De acordo com a reportagem exibida pelo jornal G1 da globo: “A escritora e psicóloga com especialização em sexualidade
Marisa Lobo, a favor da proposta, afirmou que é um argumento questionável não
definir a homossexualidade como sendo uma doença. Ela argumenta que a retirada
da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID) em 1990 foi
feita por votação. Para ela, a ciência ainda "não tem entendimento do que
é a homossexualidade".
Porém
não ter entendimento sobre algo, não nos dá o direito de classificar alguém
como doente.
“O
coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT na Câmara, deputado
Jean Wyllys (PSOL-RJ), afirmou que ficou "constrangido" com as
explicações. "Orientação sexual e
identidade de gênero são coisas que não confundem. Uma pessoa não pode se valer
disso para querer curar uma pessoa por ser homossexual", disse o
parlamentar”.
A
deputada Erika Kokay (PT-DF) também criticou a proposta e afirmou que autorizar
a "cura" para casos de
homossexualismo "constrange a cidadania e a pessoa humana".
“A batalha não está no fim, mas sem dúvida a
categoria de psicólogos sofreu um golpe”. Conclui o sindicato dos psicólogos de São Paulo.
Fonte: Sinpsi
Assunto relacionado: ISTOÉ - Homofobia
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