quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Programação: 8 de Março


A Secretaria Estadual da Mulher Trabalhadora da CUT São Paulo (SEMT-CUT/SP) realizará o seminário História de Luta por Igualdade na Vida, no Mundo do Trabalho, no Movimento Sindical e a Paridade na CUT.

Detalhes da programação serão divulgados oportunamente no site da CUT São Paulo – www.cutsp.org.br


As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail semt@cutsp.org.br.

Informações: (11) 2108-9169
Dia: 8 de março
Hora: 9h às 12h30
Local: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região 
Rua São Bento, 413 - Edifício Martinelli -  centro de São Paulo
Inscrições: semt@cutsp.org.br
Realização: Secretaria Estadual da Mulher Trabalhadora da CUT São Paulo

Exploração sexual


Brasília – A exploração sexual será reconhecida como forma de trabalho escravo contemporâneo pela Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), informou hoje (19) a ministra da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Maria do Rosário. Atualmente, a legislação que pune o trabalho em condições análogas à de escravo, trabalho forçado, jornada exaustiva ou trabalho em condições degradantes – prevista no Artigo 49 do Código Penal – não menciona a exploração sexual, o que dificulta a ação da polícia e de outros órgãos responsáveis e a punição dos culpados, segundo a comissão.

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Alzheimer



Segundo  Marcia Limeira Dourado – Psicóloga - Membro do Grupo de Apoio Psicológico a Familiares e Cuidadores de Portadores de Doença de Alzheimer e Demências, a Doença de Alzheimer (D.A.) tem sua maior incidência em pessoas acima dos 65 anos de idade e, com o impacto do diagnóstico, as famílias se deparam com questões que abalam a auto-estima, a segurança e a esperança. Além de recursos médicos para o diagnóstico e tratamento da D. A., a família precisará contar com pessoas da comunidade para ajudar o portador num momento de dificuldade.
Na fase inicial da doença, o portador ainda possui autonomia para sair só, mas em algum momento ele irá perder a referência mesmo de ruas antes muito conhecidas, por isso é necessário que a notícia ultrapasse as barreiras de casa para que o porteiro, o carteiro ou mesmo o dono da banca de jornal possa auxiliar o portador a retornar à sua casa no caso dele se perder. Esta expansão para além do núcleo familiar diminui a solidão e o isolamento, podendo oferecer subsídios para o enfrentamento durante o processo de desenvolvimento da doença. Muitas famílias identificam o paciente com seus dados pessoais e o diagnóstico (roupas, objetos pessoais), para que ele possa receber ajuda em caso de necessidade.
Com a evolução da doença, os pacientes correm mais riscos ao saírem sozinhos, motivo pelo qual permanecem mais tempo em casa. O espaço íntimo que antes oferecia segurança, agora necessita de modificações estruturais como grades nas janelas, retiradas das chaves das portas e portões, corrimão nas escadas, medidas que auxiliem na prevenção de possíveis acidentes.
Analisando as relações familiares, observamos que todos os membros da família são afetados pela D.A., por mais distantes que estejam geograficamente, devido a enorme demanda de reestruturação e cuidado que o portador despende ao longo do desenvolvimento da doença. O cuidador, muitas vezes, tem que lidar com o medo, a insegurança, a intromissão e a rejeição vinda de outros membros da família que, de uma forma ou de outra estão envolvidos com o portador. O relacionamento conjugal entra em desequilíbrio. A relação com os filhos e netos fica mais vulnerável a discussões.
A impaciência e a intolerância diante de atitudes incoerentes do doente são algumas das dificuldades mais comuns que observamos na dinâmica destas famílias. Quando o doente é um dos cônjuges, o outro geralmente se encontra na terceira idade também, neste caso a situação é mais complexa, pois o cuidador terá que lidar com seu próprio envelhecimento, muitas vezes, antecipando o adoecimento e a dependência devido o stress. Entre o casal, questões mal resolvidas ressurgem nos momentos de conflito e desapontamento. Ressentimentos, frustrações e sentimento de culpa que não foram elaboradas no passado passam a ocupar um lugar no presente, porém, o doente não terá mais recursos para resgatar estes momentos, ao contrário, ele necessitará de atenção e cuidado e estes sentimentos precisarão encontrar outro espaço para a expressão.
Entre os filhos, os primeiros impasses consistem na decisão sobre institucionalizar o doente ou mantê-lo em casa e quem irá se responsabilizar pelos cuidados. Em relação à internação, há uma crença de que ao fazê-lo, alguns filhos acham que estarão abandonando ou mesmo punindo o doente. Porém, mesmo optando por colocá-lo numa clínica especializada, estes precisarão de supervisão e cuidado. Em muitos casos, é necessária a presença de um cuidador particular para viabilizar maior atenção aos sintomas associados ao D.A. Por outro lado, mantê-lo em casa, demanda que um dos filhos assuma o cuidado e, com as complicações que a doença acarreta, o cuidador entra em conflito com os irmãos por não suportar o cansaço e o sofrimento. Questionamentos sobre a expectativa de vida, medo de desenvolver a doença, são as preocupações mais freqüentes que notamos no relato dos familiares. A angústia ao sentir a perda do ente querido a cada dia mobiliza sentimentos intensos que, se não compartilhados, podem levar o cuidador ao adoecimento. Outra questão que percebemos no discurso dos cuidadores é sobre a inversão de papeis. Sabemos que num certo momento o portador de D.A. estará totalmente dependente dos cuidados de outra pessoa. Aquele que um dia foi provedor, o cuidador dos filhos, agora necessita de cuidados.
Na Doença de Alzheimer, também acompanhamos cuidadores e familiares que conseguem se reestruturar após o impacto do diagnóstico. Desta forma, com o alívio da angústia, transformam o convívio com a doença em aprendizado e uma última chance de aproveitarem cada momento com o portador. Esta mudança reflete também nas relações familiares favorecendo a compreensão e participação dos demais membros. Nos grupos de apoio, os participantes compartilham, aprendem e discutem situações que lhe acarretaram angústia e sofrimento. Acreditamos que é esta a força que une e potencializa os recursos de cada participante, na incessante luta com a complexidade da Doença de Alzheimer.


Fonte - Psicologado - Artigos de Psicologia : Clique aqui

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Saiba mais sobre o assunto: Revista Saúde

Falar de si mesmo

Segundo uma reportagem lançada pela revista Mente e Cérebro, falar de si mesmo traz alívio e ativa as estruturas cerebrais de recompensa que provocam prazer. 

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Reforçamento Positivo na Análise do Comportamento Definição e aplicações clinicas



Dentro de uma abordagem Analítico-comportamental, o reforçamento positivo está presente em muitas técnicas e sem duvida é um princípio importante para a mudança comportamental. Entender o conceito e a aplicação é fundamental para o analista do comportamento articular as sessões para que classes de respostas-alvo sejam constantemente reforçadas a fim de se mudar um comportamento problema, caso seja este o objetivo.

O terapeuta deve no início ser um agente reforçador por si só, já que o cliente o tem como alguém que pode ajudá-lo e qualquer ato ou palavra que alivie o sofrimento já tem um papel reforçador para respostas de compromisso e maior aderência ao processo psicoterápico. Ainda podemos falar que esses processos aprofundam e melhoram a relação terapêutica que se está sendo estabelecida entre terapeuta e cliente.

Ao lidar com o reforço positivo são necessários cuidados; é preciso estabelecer um criterioso levantamento de dados e fazer uma boa análise funcional para definir a princípio qual é o melhor esquema de reforçamento para o caso do cliente dentro dos objetivos da terapia. 

Alguns clientes funcionam sobre um esquema de contingência de reforço positivo muito infreqüente. Isso significa que esses clientes têm uma tolerância à frustração muito grande. Sendo assim, acabam não sendo sensíveis a novas contingências reforçadoras e não operam no ambiente, pois já se acostumaram a suportar frustração e condições aversivas. Nesse caso, mantêm seu comportamento inalterado, mesmo que seu padrão de respostas produzam conseqüências aversivas. 

Clientes que são expostos a contingências de total privação ou de privação moderada de fontes reforçadoras experimentam um intenso sentimento de culpa assim que os reforçadores são apresentados. Isso acontece por possuírem repertórios modelados de uma extrema tolerância à frustração (Guilhardi, 2002, p. 136). [1] 

Contingências de reforçamento positivo escassas podem dificultar a geração de repertórios comportamentais capazes de produzir reforçadores em ambiente natural intrinsecamente, precisando sempre de esquemas de reforço extrínseco e sugerindo baixa auto-estima e dificuldades em relacionar-se em um ambiente social. Com isso, pode-se dizer que o indivíduo sofre um impacto negativo em sua variabilidade comportamental e, portanto vai ter dificuldades em buscar novas formas de reforçamento. 

Segundo Horcones (Apud Madi, 1983), as palavras “extrínseco e intrínseco” referem-se apenas à origem das conseqüências. Se o cliente ao responder a estímulos discriminativos obtém uma conseqüência reforçadora, dizemos que o reforçamento é intrínseco e com isso se configura em uma resposta naturalmente reforçada. [2] 

Quando o responder do cliente é reforçado pelo ambiente através do terapeuta, dizemos que o reforço é extrínseco e arbitrário, já que foi possibilitado por outra fonte que não seja o próprio responder do sujeito. Em outras palavras, quando falamos de reforçamento positivo intrínseco, nos referimos a uma relação entre resposta-conseqüência em que a conseqüência é produto direto da resposta. Quando falamos de reforçamento positivo extrínseco, vamos nos referir a uma relação conseqüência-resposta em que a conseqüência depende da própria resposta do indivíduo somado a outros eventos. 

O reforçamento intermitente é mais eficaz que o CRF por facilitar a variabilidade comportamental, já que torna a sessão mais próxima ao ambiente natural onde é preciso operar no ambiente e algumas respostas vão ser reforçadas e outras, não. 

O reforçamento de esquema intermitente mostra melhores resultados porque aumenta a tolerância à frustração e obriga o indivíduo a continuar operando para receber o reforço que outrora era sempre apresentado. Isso é especialmente verdade quando falamos de comportamento social, onde algumas respostas são reforçadas e outras entram em extinção.

O reforçamento positivo é um processo que consiste em apresentar um estímulo conseqüente que aumente a probabilidade da emissão de respostas. Dentro do contexto clinico, é importante determinar respostas que devem ou não ser conseqüenciadas positivamente. 

Mas também é sabido que, como no caso da psicoterapia o reforço é obtido dentro do contexto clínico, pode ser que o mesmo reforço não seja produzido em ambiente natural. É necessário que o terapeuta também ajude o cliente a instrumentalizar-se para obter esses reforços fora do contexto clínico, podendo generalizar fontes reforçadoras obtidas através de um novo repertório comportamental que foi ou está sendo modelado em terapia. 

A terapia seria falha se o cliente só conseguisse operar em um ambiente clínico e só fosse reforçado nesse ambiente, não levando novos repertórios para seu ambiente natural. O reforço extrínseco deve ser capaz de instalar novos repertórios comportamentais para que o reforço seja intrínseco ao comportamento do cliente. Nesse caso, acontecerá a generalização e conseqüentemente repertórios inadequados, não assertivos e agressivos vão ser extintos. 

Em alguns casos o terapeuta sozinho não consegue modelar novos repertórios comportamentais apenas em um ambiente clínico. Para esses casos, o trabalho conjunto com o A.T. (Acompanhante Terapêutico) mostra resultados interessantes. O terapeuta como fonte reforçadora em ambiente clínico modelando novos repertórios comportamentais e o A.T. como fonte reforçadora externa ao contexto clínico e, em alguns casos mais graves, como modelo de novos repertórios para o cliente. 

Se espera com esse trabalho em conjunto que a generalização de reforçadores seja facilitada contribuindo para a instalação permanente de novas classes de respostas mais adaptadas e novos repertórios comportamentais. Em um próximo texto discutirei um pouco mais o trabalho do Acompanhante Terapêutico (A.T.).

 Notas de rodapé

[1] Quando falamos em repertórios modelados de extrema tolerância a frustração, nos referimos a um sujeito que não consegue estabelecer o valor reforçador de um estimulo. Por possuírem um histórico de punição e de pouco reforço positivo, acabam desenvolvendo um repertório de não esperar mais nenhum tipo de reforço, e quando o mesmo vem, julgam que não foram responsáveis pelo mesmo.

[2] Nos referimos a um esquema de reforço Intrínseco quando o próprio responder do sujeito leva a uma conseqüência reforçadora. Um exemplo, se eu estou com sede e vou buscar um copo de água, então meu comportamento é naturalmente reforçado. Quando nos referimos a um reforço extrínseco, estamos falando em um reforço que depende de outra coisa que não só o responder do sujeito. Um exemplo é: Eu estudo para a prova e quem me da 10 é o professor. Nesse caso, o reforço vem de outras fontes que não só o meu estudar e sim depende diretamente do professor que aplica e corrige uma prova.

O reforço na psicoterapia deve em primeiro momento ser extrínseco, pois vai ser “apresentado” ou “conduzido” pelo terapeuta, porem as técnicas utilizadas, vão instalar repertórios no cliente ( pela modelagem com o reforço positivo apresentado pelo próprio terapeuta ) que o fazem responder em ambiente extra clinica, e com isso o reforço seja apresentado pelo seu próprio responder, e não mais mediado pelo terapeuta.

Referencias :

Madi, M. B. B. P. (2004). Reforçamento positivo: princípio, aplicação e efeitos desejáveis. Em C.N. Abreu e H.J. Guilhardi (orgs.) Terapia Comportamental e Cognitivo-comportamental : práticas clínicas. Capitulo 2, 41-54. São Paulo : Roca.

Kohlemberg, R.J. e Tsai, M. (2001). Suportes teóricos da FAP. Em: Psicoterapia Funcional Analitica: Criando Relações Terapeuticas Intensas e Curativas. Santo André : ESETec. (pp.8-18).

Andery, M.A.P.A.; Sério, T.M. Consequências intrínsecas e extrínsecas. Em : C.E. Costa, J.C. Luzia, H. H. Nunes S´Antana(orgs.) Primeiros Passos em Analise do Comportamento e Cognição, Vol 2. Santo André : Esetec, 2004 (pp 43-48)


Fonte: Comporte-se

Pesquisa da FFLCH analisa influência das Princesas da Disney nas meninas

No Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, a antropóloga Michele Escoura estudou de que maneira as imagens de princesas de contos de fadas servem como um referencial de gênero e exemplo de feminilidade. (...) Michele avaliou a influência exercida nas crianças pela marca registrada “Disney Princesas”. As imagens das personagens das produções cinematográficas dos estúdios Walt Disney estão presentes no imaginário e no cotidiano da maioria das meninas e carregam em si uma série de particulares significados. Segundo a antropóloga, é necessário mostrar a elas outros referenciais de mundo e do que é ser mulher.
“Segundo as teorias de gênero, os referenciais de masculinidade e feminilidade não são pautados pela natureza, mas apreendidos segundo os modos de socialização a que nos submetemos. Diferentemente do sexo, enquanto um referencial anatômico de macho e fêmea, os gêneros masculino e feminino resultam de uma construção  social, e variam de acordo com cada cultura”, afirma Michele.

Durante o acompanhamento do cotidiano das crianças de diferentes classes sociais, que durou um ano,  Michele percebeu que as princesas da Disney eram operadas como um referencial para demarcar o gênero: “Uma brincadeira era de menina quando de alguma maneira as crianças resolviam brincar de princesas. As meninas não tinham necessariamente que reproduzir as ações das personagens nas brincadeiras, mas apenas a citação das princesas, ou a utilização de algum produto  relacionado a elas enquanto brincavam já demarcava a participação exclusiva de meninas naquela atividade.”

Além de acompanhar as brincadeiras, Michele exibiu nas escolas os filmes Cinderela e Mulan, com o objetivo de mapear como as crianças compreendiam as narrativas dos filmes com princesas da Disney. A escolha foi feita porque tratam-se de duas personagens “Disney Princesas”conceitualmente diferentes. Enquanto Cinderela é a princesa ‘clássica’, passiva, sempre à espera de outras pessoas para resolver os seus problemas, Mulan, segundo a própria descrição no site da Disney, é uma princesa rebelde, que a partir de suas ações, desencadeia os acontecimentos na história.”
Após as exibições, a antropóloga solicitou que as crianças retratassem, em desenhos comentados, a cena mais relevante de cada um dos filmes. Entre os muitos elementos captados, alguns chamavam a atenção, como a necessidade de vínculo conjugal da princesa com um príncipe, ou ainda o padrão estético, de beleza e comportamento.

De acordo Michele, o status de princesa não foi facilmente atribuído pelas crianças à Mulan, em contraposição à Cinderela. Muitas crianças resistiram em considerar Mulan uma princesa e os argumentos, principalmente, se pautavam em dois motivos: Primeiro, por a personagem não apresentar o padrão estético, de beleza e comportamento, da maioria das outras princesas. Em segundo lugar, e mais importante, pelo final do filme não deixar claro se Mulan se casou ou não. Segundo Michele, indagada sobre o porquê Mulan não seria uma princesa, uma das crianças respondeu: “Tia, para ser princesa precisa casar, né? Senão não vai ser princesa, vai ser solteira!”

Michele ressalta a importância de nos atentarmos ao padrão que determina a presença ou não de uma personagem no seleto grupo da marca. Ao analisar a narrativa dos dois filmes selecionados, o ponto em comum percebido entre as ‘Disney Princesas’ é o sucesso no amor conjugal. A imagem das princesas é totalmente dependente do príncipe, e apesar das grandes diferenças nas narrativas, a realização de si enquanto um exemplo de feminilidade só é completa após o casamento ou a sua sugestão.”


Mais do que marginalizar completamente as personagens das princesas, Michele acredita que é preciso garantir que as crianças tenham acesso também a outros tipos de referenciais de feminilidades. Filmes, músicas, roupas e tantos outros produtos entregues às crianças, não podem ser a única fonte de informação sobre o que é ser mulher.


“As princesas da Disney carregam consigo um conteúdo que acaba funcionando como uma restrição a ideia do que é ser humano, enquanto mulher. É necessário garantir que a formação das crianças tenha também outros tipos de referenciais. A diversidade existe, e as crianças devem saber que não há apenas uma maneira de serem felizes, bonitas e aceitas.”, conclui a antropóloga.


Fonte: USP


Mais informações: email micheleescoura@gmail.com, com a antropóloga Michele Escoura


Imagem: Google.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Especialistas da ONU e OMS criticam internação compulsória de viciados em crack


A internação compulsória de dependentes de crack não é a maneira mais eficiente de se lidar com o problema do vício, segundo especialistas da ONU e da OMS (Organização Mundial da Saúde) ouvidos pela BBC Brasil.

Para o médico italiano Gilberto Gerra, chefe do departamento de prevenção às drogas e saúde do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC, na sigla em inglês), é necessário oferecer aos viciados "serviços atrativos e uma assistência social sólida".
"Uma boa cura de desintoxicação envolve tratamento de saúde, inclusive psiquiátrico para diagnosticar as causas do vício, pessoas especializadas e sorridentes para lidar com os dependentes e incentivos como alimentação, moradia e ajuda para arrumar um emprego", diz Gerra.
"O Brasil precisa investir recursos para oferecer serviços que funcionem e ofereçam acompanhamento médico completo, proteção social, comida e trabalho para os dependentes", afirma.
De acordo com ele, o Brasil tem bons profissionais no campo do tratamento das drogas, mas faltam especialistas, e a rede médica nessa área é insuficiente.
Segundo Gerra, a internação compulsória deve ocorrer pelo prazo máximo de algumas semanas e só se justifica quando o dependente apresenta comportamento perigoso para a sociedade ou para si próprio.


Leia a matéria completa:
  
Quer saber mais sobre os efeitos e o surgimento do Crack? O professor Jorge Luiz Barbosa explica: Clique aqui. 


CRP - SP: Evento preparatório para o Congresso Nacional de Psicologia

Diversidade epistemológica da Psicologia em diálogo com saberes tradicionais 
Dias 16 e 17 de fevereiro de 2013

.:: Apresentação
O Congresso Nacional da Psicologia (CNP) é instância máxima deliberativa da Psicologia como profissão. Oportunidade em que psicólogos e psicólogas definem de forma democrática as pautas de discussão do Sistema Conselhos para o triênio. A construção se dá ao longo de sucessivas etapas de trabalho regional, que incluem Eventos Preparatórios, Pré-Congressos e o Congresso Regional (COREP) até culminar no Congresso Nacional, realizado em Brasília. 

O evento aqui proposto situa-se na primeira etapa de participação da categoria, a de Eventos Preparatórios, que têm por objetivo criar espaços para a proposição temática, ou seja, para a elaboração de propostas a serem encaminhadas aos Pré-Congressos. O tema que nos reúne nesse evento é: "Diversidade epistemológica da Psicologia em diálogo com Saberes Tradicionais e Políticas Públicas de Atenção Integral à Saúde". Ao abordar as políticas públicas de atenção integral à saúde, o presente evento situa-se no Eixo Três do VIII CNP: "Ampliação da Participação da Psicologia e Sociedade nas Políticas Públicas". 

Para mais informações e inscrição clique aqui: CRP - SP

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Síndrome de Pânico



"A Síndrome do Pânico é um transtorno psicológico caracterizada pela ocorrência de inesperadas crises de pânico e por uma expectativa ansiosa de ter novas crises.
As crises de pânico - ou ataques de pânico - consistem em períodos de intensa ansiedade, geralmente com início súbito e acompanhados por uma sensação de catástrofe iminente. A freqüência das crises varia de pessoa para pessoa e sua duração é variável, geralmente durando alguns minutos. 
No geral, as crises de pânico apresentam pelo menos quatro dos sintomas abaixo:
Taquicardia, falta de ar, dor ou desconforto no peito, formigamento,  tontura, tremores, náusea ou desconforto abdominal, embaçamento da visão, boca seca, dificuldade de engolir, sudorese, ondas de calor ou frio, sensação de irrealidade, despersonalização, sensação de iminência da morte.
Há crises de pânico mais completas e outras menores, com poucos sintomas."



Leia a matéria completa: Clique aqui

Psicofobia é CRIME

"Psicofobia é uma expressão que está sendo usada por todos os profissionais de Saúde Mental, como forma de combater o preconceito à existência de doença mental. Pode se manifestar de diferentes formas: negar a própria existência de doença mental, tratar a doença como menos importante que outras ou apenas por repulsa de quem sofre desse mal."

Fonte: Psicologia é fascinante


O que é Alzheimer?

Esclarecimento importante sobre esta incurável enfermidade.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

CFP se posiciona contrariamente às declarações de Silas Malafaia



Fonte: Concelho Federal de Psicologia


"A atitude desrespeitosa de Malafaia com homossexuais ressalta um tipo de comportamento preconceituoso que não se insere, em hipótese alguma, no tipo de sociedade que a Psicologia vem trabalhando para construir com outros atores sociais igualmente sensíveis e defensores dos Direitos Humanos. O Brasil só será um país democrático, de fato, se incorporar valores e práticas para uma cidadania plena, sem nenhum tipo de discriminação. Exatamente o oposto do que prega o referido pastor."

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Novidade


Saiba o bem que o seu toque faz para o seu filho.



De acordo com um estudo feito pela Universidade de Medicina de Viena, na Áustria, abraçar outras pessoas pode ajudar a reduzir as sensações de estresse e ansiedade. Isso acontece graças à liberação de uma substância chamada ocitocina, conhecida popularmente como “hormônio do amor”. “A ocitocina está ligada ao prazer e ao bem estar emocional. Quando recebemos algum tipo de carícia, como o abraço, ela é liberada em maior quantidade”, explica a psicóloga Ana Lúcia Gomes Castello, do Hospital Infantil Sabará (SP).

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Atualidade


SinPsi informa: 


Audiência discute atuação de psicólogos (as) e assistentes sociais na educação básica.


"A aprovação do PL 3688/00 é importante para inserir psicólogos (as) e assistentes sociais nas redes públicas de ensino, pois eles serão capazes de auxiliar na formação sociocultural dos jovens", afirmou a deputada (PSB-SP), Keiko Ota. 

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Atendimento gratuito


Clínica de Psicologia da Anhanguera UNIBAN Vila Mariana oferece atendimento gratuito.


Serviço: 

O que é: atendimento na Clínica de Psicologia Anhanguera UNIBAN – Vila Mariana

Inscrições: pelo telefone (11) 5085-9004 ou diretamente na Clínica, com Thaís
 
Endereço: rua Afonso Celso, 235, Vila Mariana
 
Horário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 17h às 22h
 

As vantagens de ser invisível


Assisti e agora quero ler o livro, o filme é muito bom, mas deixa algumas questões em branco. É interessante ver como um trauma pode influenciar questões importantes na vida, além de afetar a saúde mental do indivíduo. Você verá que os três personagens revelam sentimentos e formas de lidar com determinadas situações, muito próximo da realidade.

Sinopse:

A trama gira em torno de Charlie (Logan Lerman, de Percy Jackson e o Ladrão de Raios), um jovem com dificuldades para interagir no colégio. Com os nervos à flor da pele e totalmente deslocado no novo ambiente, ele só conversa com o professor. Mas logo acaba conhecendo dois alunos que mudarão totalmente sua rotina: Patrick (Ezra Miller, de Precisamos Falar Sobre o Kevin) e Sam (Emma Watson).