Uma combinação de
dança e psicologia, assim é a Biodança. Criada pelo psicólogo e antropólogo
chileno Rolando Toro, a atividade tem o objetivo de humanizar a psiquiatria.
O especialista
realizou uma pesquisa sobre as expectativas das pessoas em relação à vida e,
com 600 respostas catalogadas, criou as linhas de potencial que a biodança
desenvolve. São cinco: vitalidade, sexualidade, criatividade, afetividade e
transcendência.
Teresa Lima, diretora
da Escola de Biodanza Rolando Toro São Paulo, explica cada uma delas. As linhas
de potenciais existem para trabalhar questões da vida com a dança. “A vitalidade trabalha a auto-regulação, as questões de
saúde e corpo”, diz. Os exercícios exigem muito fôlego, para que as pessoas
percebam seus limites e diferenças. “Valorizamos isso, que todos são
diferentes”.
Na linha da
sexualidade, é trabalhada a sensualidade. “Todos temos sensualidade e, em algum
momento da vida, ela é bloqueada”, conta Teresa.
Na criatividade, são
realizados exercícios para que os praticantes tenham mais jogo de cintura. “Os
alunos de biodança passam a usar mais sua criatividade na vida”, diz a
diretora.
Na linha da afetividade,
a pessoa aprende por meio dos exercícios a fazer o bem sem receber algo em
troca.
A última linha, da
transcendência, procura vivenciar o instante. “A pessoa entende a integração
com as coisas vivas, que modifica o planeta e que o fato de estar vivo é um
milagre”, afirma Teresa Lima.
A Biodança é
praticada em grupo e pode ser vivenciada por qualquer pessoa. Os exercícios são
lúdicos e trabalham as linhas de potencial. “A Biodança é a dança da vida, do
amor. Pelos movimentos e pela música, a pessoa melhora os potenciais e sua
relação com o mundo”, finaliza ela.
Citando Rolando Toro:
“Biodanza é a participação em um novo modo de viver, a partir de intensas
vivências pessoais induzidas pela dança".
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