segunda-feira, 23 de setembro de 2013

PSICOLOGIA DOS DESASTRES E TRAGÉDIAS

Diversos acontecimentos catastróficos ocorrem frequentemente no mundo deixando diversas pessoas em situações de risco tanto fisicamente quanto psicologicamente. Tendo em vista tal incidência dos fatos e, com o objetivo de ajudar as pessoas comprometidas com essas situações surge a psicologia nas emergências e dos desastres. Proveniente do “século XX, durante a Primeira Guerra Mundial, onde se têm dados de intervenções in situ com combatentes, objetivando tratar transtornos por estresse agudo”. Guimarães , L. A.M. Guimarães P. M. Neves S. N. H.  Cistia J. M. D. (2007.)
 Esta Psicologia envolve estudar o comportamento das pessoas que estão expostas a esses tipos de riscos, desde a ação preventiva até o pós-trauma, observando as questões de experiência pessoal do trauma.
“Sabe-se que com o conhecimento das vulnerabilidades existentes, uma sociedade tende a se preparar melhor. Todavia, mesmo com o preparo, podem acontecer situações adversas onde o dano resultante é consideravelmente grande, afetando assim as pessoas direta ou indiretamente. Quando isso ocorre, verifica-se a necessidade de se contar com profissionais que possam dar todo tipo de assistência às pessoas afetadas no desastre, no intuito de se conseguir restabelecer um padrão mínimo de normalidade.” Lopes, D. C. Costa, D. S. Soares, E. V. Furtado, J. R. Alves, L. M. A. Solino, M. N. Cartagena, S. M. C. (2010).

Pensando nas consequências psicológicas relativas aos desastres foi fundada em 2011 ABRAPAHP – Associação Brasileira do Programa de Ajuda Humanitária Psicológica que tem como principio a busca pela imunidade psíquica e prevenção primária do Transtorno de Estresse Pós-Traumático entre outras enfermidades psíquicas que atingem a população em situação de risco, ou que passaram por um evento traumático, como em casos de desastre natural.  A partir disso, este trabalho tem como objetivo ilustrar a forma como o profissional psicólogo atua para auxiliar a elaboração dos lutos decorrentes dos desastres. Para melhor compreender como se dá este trabalho feito pela associação, foi realizada uma entrevista com a psicóloga Fernanda Machado Torres de Menezes que atualmente presta serviço para a instituição e realizou seu TCC sobre o assunto.

São Paulo, 04 de Setembro de 2013.
         
Entrevista com a psicóloga Fernanda Machado Torres de Menezes fernandamtm@hotmail.com

01.         Em quais situações de desastre e emergências você já atuou?
Participei da organização do Programa de Ajuda Humanitária Psicológica - PAHP de Barra Mansa/RJ, em 2011, e como psicóloga voluntária do PAHP de Santa Maria/RS, em 2013. Esse projeto de assistência humanitária é realizado pela ABRAPAHP, Associação Brasileira de Programas de Ajuda Humanitária Psicológica, e busca a imunidade psíquica e a prevenção primária de Transtorno de Estresse Pós-Traumático e outras enfermidades psíquicas que atingem a população em situação de risco após um evento com potencial traumático, como em casos de desastre natural.
O objetivo do PAHP de Barra Mansa/RJ (2011) foi capacitar profissionais que atuam diretamente com a população em situação de risco, como no caso de um desastre natural, para entender o que acontece com a pessoa que vivencia uma experiência como esta. Em Barra Mansa, numa determinada época do ano, as chuvas causam cheias no rio, que transborda e atinge a população que vive às margens dele. Além disso, na época em que aconteceu esse PAHP, havia acontecido uma chuva de granizo que destruiu muitas casas. Por isso, além da capacitação, também foram realizados atendimentos destes profissionais para auxiliar na elaboração de suas vivências nestes incidentes.
Durante este PAHP de Barra Mansa, ainda não estava formada, trabalhava como estagiária da Dra. Ana Maria Fonseca Zampieri, que é psicóloga clínica, terapeuta familiar, psicodramatista, terapeuta de Psicotrauma, EMDR (Eye Movement Desentization and Reprocessing) e Brainspotting e doutoranda em Psicologia do Disruptivo (USAL, 2013). Além disso, ela é fundadora e coordenadora científica da ABRAPAHP. Então, fui convidada a auxiliar na organização do evento e a participar como observadora, para conhecer o projeto. Foi uma experiência muito boa, pois pude ver na prática a atuação dos psicólogos em Incidentes Críticos e isso me motivou a realizar meu trabalho de conclusão de curso da graduação sobre esse tema.
Já para o PAHP de Santa Maria/RS (2013), foi feito um planejamento estratégico de quatro fases de Intervenção Psicológica em Crise, em razão da tragédia ocorrida na boate Kiss, na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, centro da cidade. Das quatro fases planejadas, duas já se realizaram em fevereiro e março de 2013. Nestas duas primeiras fases, a equipe de psicólogos voluntários da ABRAPAHP atendeu 180 pessoas: famílias enlutadas, voluntários do CVV - Centro de Valorização da Vida, professores da rede pública, profissionais da defesa civil e do corpo de bombeiros, religiosos locais e outros profissionais envolvidos. Os temas recorrentes nos atendimentos foram: medo, ideias suicidas, complexos de estar vivo, culpas de sobreviventes, culpas de pais e profissionais, entre outros. Além dos atendimentos em grupo e individuais, foi feito um role playing com os voluntários do CVV para capacitá-los à, além da escuta, oferecer aos usuários técnicas de enfrentamento de estresse. Já com os professores da rede pública foram feitos treinamentos pedagógicos de como falar de morte e luto com as crianças e adolescentes.
Atualmente, a terceira fase do PAHP de Santa Maria está em planejamento, sem data agendada, e a proposta é a realização de capacitação com profissionais da área da saúde para que possam dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado pela equipe da ABRAPAHP. A quarta fase desse projeto de assistência humanitária é a organizado um Simpósio Internacional de Intervenção Psicológica em Crise, que está planejado para acontecer de 25 a 27 de janeiro de 2014, 1º ano da tragédia.
Neste PAHP de Santa Maria já estava formada e atuei como psicóloga voluntária, realizei atendimentos em grupo e individuais e foi muito enriquecedor como experiência profissional.

02.         Das situações citadas acima qual em sua opinião causou maior dano para a sociedade?
Ambos os Programas de Ajuda Humanitária Psicológica dos quais participei se realizaram por causa de incidentes que causaram grande impacto na sociedade. Acredito que os incidentes críticos que acontecem em Barra Mansa tiveram e têm uma repercussão menor na mídia, já que são situações que acontecem com certa frequência na cidade e a população está de certa forma “preparada” para isso, o que não significa que, por serem incidentes com certa previsibilidade, causem menos danos à população. Já a tragédia ocorrida em Santa Maria teve grande impacto na mídia mundial. Durante os atendimentos que a equipe realizou, tiveram casos de pessoas que não haviam perdido ninguém na tragédia, mas que viram imagens e notícias pela televisão e apresentaram reações emocionais intensas e, em alguns casos, sintomas de transtorno de estresse pós-traumático. A partir deste ponto de vista, é possível afirmar que a tragédia de Santa Maria teve um impacto maior na sociedade.

03.         De que forma a Psicologia deve se implicar aos discursos engendrados em situações de emergências e desastres?
Acredito que é necessário compreender o contexto biopsicossocial que envolve os incidentes críticos e a assistência humanitária em nosso país, para que a atuação e a percepção do profissional não sejam precárias. Por isso, é necessário estar sempre atualizado sobre as pesquisas acadêmicas que vem sendo publicado, assim como deve ser encarado como obrigação do profissional que atua em emergências e desastres, realizar pesquisas e trazer novas contribuições a respeito do tema.

04.         De que forma esses discursos contribuem para a culpabilização e criminalização das pessoas que moram em áreas de risco?
Acredito que a compreensão do contexto biopsicossocial que envolve os incidentes críticos e a assistência humanitária pode trazer uma nova percepção a respeito das pessoas que moram em áreas de risco.
Encaminho um trecho do meu trabalho de conclusão de curso (2012) “Cuidando do cuidador: psicólogos que atuam em assistência humanitária”, que discute a prevenção psicológica, em relação à traumatização vicária ou secundária, dos profissionais que atuam em assistência humanitária:
“Coêlho (2011) analisa a distribuição geográfica dos desastres naturais entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento. A autora se baseia em um estudo que relata que 41 dos 109 piores desastres naturais ocorridos entre 1960 e 1987 aconteceram em países em desenvolvimento. Em contrapartida, o número de mortos nos países em desenvolvimento chegou a 750.850, enquanto nos países desenvolvidos o número chegou a 11.410 mortos (Berz, 1989 apud COÊLHO, 2011). Esses dados apontam para o fato de que, apesar de haver maior incidência de desastres naturais nos países desenvolvidos, o número de mortos nesses países é menor que nos países em desenvolvimento. Assim, “o grau de desorganização social que ocorre depois dos desastres está intrinsecamente relacionado às estratégias pré-desastre da comunidade” (COÊLHO, 2011).
Valêncio (2011) aponta ainda que o contexto brasileiro é socialmente diversificado e propenso aos desastres. A autora sintetiza:
A estratégia de culpabilização dos setores empobrecidos por sua territorialidade precária emudece quanto ao fato de que as áreas seguras orbitam numa lógica de mercado que é inerentemente excludente. Apenas quando os gestores públicos aceitarem corajosamente que as desigualdades distributivas da terra e da renda são fatores incitadores das calamidades e, assim, corresponsabilizarem os setores afluentes pelos privilégios que, tomando dimensões socioespaciais, alastram a insegurança do morar e do viver dos pobres, poderemos ter alguma esperança de que os desastres possam ter seus efeitos adversos mitigados.
Assim, para Valêncio (2011), a exclusão causada pela desigualdade econômica e social resultou em ocupação indevida do território, caracterizando a ocupação de áreas de risco. Na visão da referida autora, a ocorrência de desastres explicita as omissões e inadequações das práticas públicas de prevenção e preparação ante os fatores correntes de ameaça.
Desta forma, as notícias cotidianas de catástrofes mobilizam no imaginário social uma insegurança e um temor relacionados à possibilidade de ocorrência de um desastre natural que possa destruir as vidas das pessoas nas sociedades (VALÊNCIO, 2011).
[...]
Nesse contexto de desastres e traumas, a assistência humanitária surge para dar suporte à reabilitação dos grupos afetados, visto que se trata de grupos desprotegidos em seus direitos. Valêncio (2011) aponta que há uma relação inversamente proporcional entre a assistência humanitária e os direitos humanos, pois “quanto mais protegidos os direitos da pessoa humana pelo Estado e em todas as circunstâncias, menos assistência humanitária para os sujeitos afetados será necessária”. Contudo, de acordo com a autora, o contexto brasileiro é propenso aos desastres. Assim, a ajuda psicológica e social é importante para que os afetados pelos desastres recuperem o quanto antes a autonomia de suas próprias vidas e possam participar ativamente do processo de reconstrução (BRASIL, 2010).”

05.         No seu ponto de vista, como estão as pesquisas acadêmicas nessa área?
Acredito que, por ser uma área relativamente nova, existem poucos estudos e pesquisas acadêmicas sobre o assunto. Contudo, é uma área que vem crescendo. É necessário que pessoas que tem formação para atuar nesta área, publiquem trabalhos contando sua experiência e que cada vez mais sejam realizados encontros, como congressos etc, para que os profissionais troquem experiências e discutam métodos de trabalho, para que a área se desenvolva cada vez mais.

06.         Em sua opinião como está o preparo dos psicólogos para atuar em situações de desastres? Existem profissionais suficientes para atender quando a demandas surge?
Acredito que para o psicólogo amparar pessoas em situação de emergência e desastre, é necessário estar capacitado para tal, porque especialização nessa área fornece subsídios para o profissional entender o contexto que as pessoas vivenciam nessas situações. Ou seja, a capacitação aumenta a resiliência do profissional. Por este motivo, fazer a capacitação em intervenção em incidentes críticos é requisito para o profissional fazer parte da equipe da ABRAPAHP.
Além disso, algumas reflexões são muito importantes para o profissional que atua em assistência humanitária e incidentes críticos:
·         O trabalho realizado não é um trabalho analítico e se trata de um setting diferenciado. Muitas vezes, os atendimentos podem ser realizados em locais públicos, com pessoas em volta e com interrupções todo o tempo. Por isso, o profissional deve ir a campo sabendo que os atendimentos podem não acontecer sempre conforme planejado.
·         Diferença entre os conceitos de voluntariado e caridade. Para que o profissional não vá a campo achando que está fazendo um favor à população afetada pelo desastre.
·         Refletir é a respeito das necessidades egóicas heroicas. Não é possível ir a campo acreditando que conseguirá “curar” todas as pessoas danificadas pelo desastre. Nesses casos, o profissional pode voltar desses trabalhos de assistência humanitária com sentimento de fracasso. É preciso ter em mente que o que pode ser feito é reduzir a possibilidade de a experiência do desastre resultar em trauma e outras enfermidades psíquicas. Para garantir a não traumatização, é necessário que seja feito um trabalho contínuo com as pessoas afetadas.
·         O autoconhecimento é essencial para o profissional reconhecer as próprias limitações, como forma evitar a projeção de questões íntimas que possam ser prejudiciais ao atendimento da pessoa afetada pelo desastre.
Por esse motivo, acredito que existem poucos profissionais preparados para atuar em assistência humanitária e incidentes críticos. Contudo, essa é uma área que vem crescendo nos últimos anos. É necessário que os profissionais capacitados divulguem seu trabalho para que outros profissionais possam conhecer as dificuldades que podem surgir neste contexto, assim como quais as melhores formas de lidar com essas dificuldades.

07.         De que forma o poder público auxiliar a população de forma preventiva a desastres?
Acredito que o principal papel do poder público é a desocupação de áreas de risco e a capacitação, tanto dos profissionais da saúde, como dos profissionais que atuam diretamente com a população afetada, para atuar em incidentes críticos.

08.          Com relação ao seu trabalho como psicóloga de desastres quais são os processos de atuação pós-desastre?
Apostila CRP dá detalhes sobre isso.
A forma como a equipe da ABRAPAHP tem atuado no pós-desastre, desde 2008, é realizando um trabalho preventivo, que promova a imunidade psíquica e a prevenção primária de Transtorno de Estresse Pós-Traumático e outras enfermidades psíquicas que atingem a população danificada pelos incidentes críticos, por meio de atendimentos embasados nas seguintes metodologias: Sociodrama Construtivista da Tragédia, Protocolo Debriefing para Incidentes Críticos, Protocolo de Intervenção Grupal em Desastres Naturais – PIGDN e terapia individual de EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing).
O Sociodrama Construtivista, desenvolvido por Zampieri em 1996, é uma metodologia para grupos de porte pequeno, médio e grande, onde a equipe profissional facilita, em três fases: aquecimento inespecífico e específico, dramatização e compartilhar, o surgimento coletivo das principais cenas potencialmente traumáticas dos incidentes críticos e colabora na construção de técnicas de enfrentamento e elaboração psíquica das mesmas. Nesta metodologia, algumas pessoas beneficiadas já podem ser excluídas da continuação da Intervenção Psicológica. No Sociodrama Construtivista da Tragédia, objetiva-se a conscientização grupal das forças internas de “empoderamento”, nos níveis individuais e coletivos: para a reconstrução de suas vidas, de seus lares, elaboração de lutos e mobilização de crenças positivas, esperança e resiliência.
O Protocolo Debriefing para Incidentes Críticos é uma metodologia desenvolvida por Mitchel em 1974, usada para grupos pequenos de (5 a 10), famílias ou grupos médios (até 30 pessoas). Em sete fases o grupo reflete, relembra e separa em áreas cognitivas, de emoções e de ações, os piores momentos vividos compartilhados e os participantes recebem ensinamentos para lidar com os estresses.
 O Protocolo de Intervenção Grupal em Desastres Naturais – PIGDN, desenvolvido por Zampieri, é um dispositivo baseado na Terapia Grupal de EMDR (Eye Movement Desentization and Reprocessing), técnica desenvolvida por Shapiro em 2001, usada em terapia para grupos de até 20 pessoas, onde há, em 8 etapas, a identificação do possível foco traumático, a dessensibilização e o reprocessamento.
As terapias individuais com EMDR (Eye Movement Desentization and Reprocessing): também desenvolvida por Shapiro em 2001, onde pessoas mais afetadas são tratadas com 1 a 3 sessões pelos especialistas do PAHP.
 Além disso, a equipe da ABRAPAHP também realiza um trabalho de capacitação, para que os profissionais da saúde da região em que aconteceu o desastre possam dar continuidade ao trabalho realizado.

09.         Qual o marco inicial da atuação do psicólogo no amparo a pessoas em situações de emergências e desastres?
“No que tange a atuação do conselho de psicologia destacamos alguns eventos importantes. Em 2006, a Secretaria Nacional de Defesa Civil aceitou a proposta de trabalho do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e, em colaboração, foi realizado o primeiro seminário de psicologia das emergências e dos desastres. Desde então, diferentes iniciativas tem sido realizadas. O ponto culminante dessa colaboração pode ser identificado na realização da I Conferência Nacional da Defesa Civil (I CNDC), em 2010, quando o CFP participou ativamente no processo de construção das atividades e dos debates sobre o tema.” (CFP, 2011).

10.          Qual o papel do psicólogo em situações emergenciais e no momento pós-desastre?
O principal objetivo é:
·        Oferecer apoio emocional aos familiares que participarão do reconhecimento das vítimas.
·        Constituir um corpo de proteção emocional à cargo dos profissionais de doença mental.
·      Oferecer aos familiares das vítimas os auxílios básicos de saúde mental no começo do processo de luto.

11.         De que forma o psicólogo deve atuar em relação à prevenção de emergências e desastres?

Sensibilização e capacitação das autoridades do governo, ONGs, organizações sociais, religiosas e educacionais nos seguintes assuntos: saúde mental, desastres, intervenção em crises, estresse e controle do luto.


·         Preparação à comunidade: simulações de evacuação, residência em locais seguros, realocação permanente.
·         Proteção das residências de acordo com o evento.
·         Cada família e comunidade devem dispor de um plano de evacuação ou emergência, preparando os mantimentos necessários.
·         Garantir o atendimento físico e o psicológico caso sejam necessários.
·         Capacitar à comunidade em reconhecimento de fatores protetores.
·         Realizar diagnóstico social e cultural das comunidades com enfoque de gênero e direitos.
·         Analisar as projeções sob o conceito de gestão de risco e enfoque de direitos e equidade de gênero.
·         Elaborar as normas técnicas de atendimento e referência e contrarreferência em saúde mental para os profissionais de resgate e os afetados das emergências e desastres.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Conselho Federal de Psicologia – CFP. (2001). Psicologia de emergências e desastres na América Latina: promoção de direitos e construção de estratégias de atuação. Brasília: CFP. P. 100.

Guimarães , L. A.M. Guimarães P. M. Neves S. N. H.  Cistia J. M. D. (2007.) A técnica de debriefing psicológico em acidentes e desastres. Instituto Metodista de Ensino Superior . CGC Mudanças – Psicologia da Saúde.

Lopes, D. C. Costa, D. S. Soares, E. V. Furtado, J. R. Alves, L. M. A. Solino, M. N. Cartagena, S. M. C. (2010). Gestão de riscos e desastres – contribuição à psicologia. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres - CEPED UFSC.

PESQUISA REALIZADA POR:
BEATRIZ ANDRADE
ELIWELTON GOMES
VIVIANE LOPES DE ALMEIDA

2 comentários:

  1. Interessante seu texto. Gostei bastante. Li que esse foi seu trabalho de conclusão de curso. Seria possível você me enviar ele para que eu leia? gilberto-celio@hotmail.com

    Obrigado, um grande abraço.

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    1. Indico o livro: O psicólogo na redução dos riscos e desastres. Teoria e Prática. editora hogrefe, Organizadores: Olavo Sant'Anna Filho e Daniela Lopes. Estou no capítulo 4 - Profissionais de primeira resposta, de Defesa Civil, de resgate médico de urgência e demais profissionais da área da saúde que atuam em situações traumáticas. O Olavo atua desde 1983 e tem algumas referências.
      Lyani Prado.

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