É possível que na
prática terapêutica você já tenha vivenciado ou vai vivenciar o “silêncio do
paciente”. Segundo Zimerman (2004), é possível determinar a causas mais
prováveis do silêncio numa situação analítica. São estes:
Simbiótico: Ocorre
quando o paciente crê que é obrigação do analista adivinhar o que lhe incomoda.
Bloqueio: O analisando
não consegue pensar.
Inibição fóbica: O
paciente tem um forte medo de dizer “bobagens”.
Protesto: O paciente
não aceita a assimetria entre ele e o terapeuta. É uma forma de exigir que o
analista fale mais.
Controle: Impede que o
analista faça interpretações já que o analisando não compartilha seus
conteúdos. Além disso pode ser uma forma de testar a paciência do analista.
Desafio narcisista: É a
crença de que se mantendo em silêncio o paciente obterá sucesso sobre o
analista.
Negativismo: Pode ser a identificação dos objetos
frustrantes que não lhe correspondem ou pode estar representando o necessário e
estruturante uso do “não”. (Zimerman, 2004. p.370)
Comunicação primitiva:
Se apresenta como a necessidade de expressar aquilo que não consegue dizer com
palavras.
Regressivo: Às vezes, o
paciente adormece no consultório. É uma forma de retornar a instancias
anteriores do seu desenvolvimento, como se buscasse a segurança materna velando
seu sono.
Elaborativo: É o momento que o paciente se utiliza para
refletir sobre determinados conteúdos.
Zimerman. D. E. (2004)
Manual de técnica psicanalítica: uma revisão/ David E. Zimerman. Porto Alegre.
Artmed.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Quero saber o que você achou desse post. Deixe seu comentário aqui que eu vou tentar responder na medida do possível!