terça-feira, 24 de setembro de 2013

Urgências Psicológicas no Hospital Geral


O SETOR DE EMERGÊNCIA

Relação Médico Paciente: anonimato; médico e paciente se encontram pela primeira vez e na imensa maioria das vezes não sabem ao menos seus nomes.

 “eu fui atendido pela equipe de segunda-feira do Hospital Carlos Chagas”

 É comum o paciente apresentar-se temeroso e tenso, pois se depara com o desconhecido – médico e hospital – sentindo-se profundamente inferiorizado AGRESSIVIDADE/HOSTILIDADE

  AMBIENTE

Deve ser tranquilo, com materiais de fácil acesso e equipes preparadas técnica e emocionalmente para o convívio com o doente grave, com famílias aflitas e com a morte. É necessário um clima de solidariedade, respeito e amizade entre os plantonistas.

 SITUAÇÕES CLÍNICAS

DISTÚRBIOS NEUROVEGETATIVOS: vulgarmente denominada “piti” – situação clínica comumente observada nos pronto-socorros.

Treinados e preparados para se deparar com as mais variadas patologias orgânicas, geralmente muitos profissionais não sabem lidar com pacientes nesta situação (psicossomáticos?)

 O BANDIDO

Geralmente são pacientes trazidos por policiais. Na maioria das vezes foi ferido em uma troca de tiros com as autoridades.

 O ALCOÓLATRA

Existem basicamente dois tipos de alcoólatras:

A - O que busca o PS em função de uma doença orgânica ou em função de um acidente. Geralmente negam o alcoolismo.

 B - O que busca atendimento em função dos efeitos psíquicos do etilismo. Geralmente são levados em situação de coma ou pré-coma alcoólico ou em agitação psicomotora, numa crise de agressividade. Frequentemente são hostilizados e encaminhados para hospitais psiquiátricos.

 O TOXICÔMANO

Geralmente apresentam-se em estado de alucinação, agitação, verborreicos e exigindo tratamento diferenciado.

 O POLITRAUMATIZADO

 Traumatismo crânio encefálico, perda de um braço, cirurgia de urgência são momentos que o profissional estará habituado a atuar, porém cada família e paciente vivem este momento geralmente uma única vez.

O IDOSO, A CRIANÇA O PACIENTE CLÍNICO

- Emergências hipertensivas, crise asmática, acidente vascular cerebral, doenças infecciosas e outras.

 O SUICIDA

Na maioria das culturas a morte é percebida como algo distante, causando perplexidade quando alguém resolve abreviá-la.

Instrumentos mais utilizados: ingestão de comprimidos, ingestão de venenos, ingestão de material corrosivo, ingestão de produtos de limpeza, ferimento por arma branca, ferimento por arma de fogo, outros.

 Dados:

  • A tentativa de suicídio não é o retrato de uma patologia individual – Há a existência de aspectos inter-relacionados.
  • O sofrimento humano não é exclusivo de uma camada social
  • Observa-se grande insatisfação geral envolvendo pessoas, buscando um sentido para a vida.
  • IDADES: Grande incidência dos 13 aos 30 anos.
  • Estatística: A mulher tenta mais o suicídio, porém o homem é o que mais concretiza o ato.
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Aula de psicologia hospitalar - Professora Ivete de Souza Yavo.

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